A inflação da cidade de São Paulo deve desacelerar e fechar fevereiro em 0,38%, ante 0,46% em janeiro, segundo análise realizada nesta terça-feira pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Para o ano de 2009, a entidade prevê alta de preços entre 4,5% e 5% para o IPC (Índice de Preços ao Consumidor).
Após registrar a maior elevação desde 2004 em janeiro (5,95%), a categoria Educação deve dar uma trégua neste mês e fechar estável. Em janeiro de 2004, o índice foi de 9,28%.
Segundo Antonio Evaldo Comune, coordenador do IPC da Fipe, o reajuste de preços em Educação ficou abaixo do esperado no final de janeiro. Porém, entre os itens pesquisados pela Fipe, o ensino superior foi o que teve a maior contribuição no indicador no mês passado, com alta de 5,99%, seguido pelo ensino fundamental (8,17%).
"Houve liquidação no ensino superior no final de janeiro. Esperávamos uma alta na casa dos 10%", disse o pesquisador.
Já a categoria Alimentação, que teve alta de 0,68% em janeiro, deve acentuar a elevação de preços, com uma taxa de 1% neste mês. Os itens alimentos "in natura" (aumento de 3,39% em janeiro) e carne bovina (elevação de 0,39% no mês passado) ainda são dúvidas, segundo Comune, mas podem pressionar o IPC em fevereiro. O feijão também deve manter-se em alta, após acréscimo de 1,88% em janeiro.
Entre as outras categorias que compõem o índice, Habitação também deve ter alta maior de preços, passando de 0,43% em fevereiro ante 0,21% em janeiro.
Saúde deve fechar fevereiro em 0,30%, ante 0,42% em janeiro. Já Vestuário deve registrar deflação de 0,49%, ante recuo de 0,56% no mês passado.
Para as demais categorias (Transporte e Despesas Pessoais), o índice de fevereiro deve fechar estável, segundo a Fipe. Em janeiro, Transporte indicou deflação de 0,30%, enquanto Despesas Pessoais teve alta de 0,59%.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
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