Um oficial nazista mutilado, cuja missão é assassinar Adolf Hitler em meio à Segunda Guerra
Mundial (1939-1945). Esse é o papel que Tom Cruise assumiu em "Operação Valquíria", baseado na história verídica do coronel Claus von Stauffenberg, que participou de uma conspiração para matar o Führer e dar um golpe no regime nazista.

Munido de um tapa-olho, Cruise, que receberá a imprensa nesta terça-feira (3) no Rio de Janeiro para falar sobre o filme, empresta seu carisma de herói a um personagem que só pelo fato de ser nazista já é controverso.
Embora tenha jurado lealdade à Alemanha de Adolf Hitler, Stauffenberg não concorda com as ações realizadas pelo regime nazista, que vão contra os seus princípios. Aquela não era a sua Alemanha, e ele precisava salvar seu país e a Europa da destruição perpetrada por Hitler.
Resolve, então, ao lado de outros funcionários do governo alemão --interpretados por coadjuvantes de luxo, como Kenneth Branagh, Terence Stamp e Bill Nighy-- levar a cabo um plano para matar Hitler e assumir o poder.
A ideia era utilizar o plano de emergência de Hitler, chamado de Operação Valquíria, contra o próprio governo alemão e tomar o controle de Berlim.
Suspense
O plano de Stauffenberg, claro, fracassou, como mostra a história. Portanto, um dos maiores desafios do filme era manter o suspense da trama.
Com roteiro de Christopher McQuarrie (Oscar por "Os Suspeitos") e Nathan Alexander, o longa mostra como Stauffenberg se aproximou de Hitler a ponto de conseguir colocar uma pasta com explosivos perto do líder nazista.
A direção é de Bryan Singer (de "Os Suspeitos" e "X-Men"), que já havia explorado a questão do nazismo em "O Aprendiz".
Uma entrevista de Singer sobre a realização do longa poderá ser vista hoje, às 20h55, e na quinta-feira (5), às 19h55, no programa "What's On", do canal Universal Channel, da TV paga.
Divulgação
Alemanha criticou escolha de Tom Cruise para o papel principal do filme
Reparação histórica
Embora tenha jurado lealdade à Alemanha de Adolf Hitler, Stauffenberg não concorda com as ações realizadas pelo regime nazista, que vão contra os seus princípios. Aquela não era a sua Alemanha, e ele precisava salvar seu país e a Europa da destruição perpetrada por Hitler.
Resolve, então, ao lado de outros funcionários do governo alemão --interpretados por coadjuvantes de luxo, como Kenneth Branagh, Terence Stamp e Bill Nighy-- levar a cabo um plano para matar Hitler e assumir o poder.
A ideia era utilizar o plano de emergência de Hitler, chamado de Operação Valquíria, contra o próprio governo alemão e tomar o controle de Berlim.
Suspense
O plano de Stauffenberg, claro, fracassou, como mostra a história. Portanto, um dos maiores desafios do filme era manter o suspense da trama.
Com roteiro de Christopher McQuarrie (Oscar por "Os Suspeitos") e Nathan Alexander, o longa mostra como Stauffenberg se aproximou de Hitler a ponto de conseguir colocar uma pasta com explosivos perto do líder nazista.
A direção é de Bryan Singer (de "Os Suspeitos" e "X-Men"), que já havia explorado a questão do nazismo em "O Aprendiz".
Uma entrevista de Singer sobre a realização do longa poderá ser vista hoje, às 20h55, e na quinta-feira (5), às 19h55, no programa "What's On", do canal Universal Channel, da TV paga.
Divulgação
Alemanha criticou escolha de Tom Cruise para o papel principal do filme
Reparação histórica
"Operação Valquíria" se insere no contexto de filmes produzidos recentemente que procuram rever o papel da resistência alemã.
Como em "Uma Mulher Contra Hitler" e "Irmãos de Guerra", o filme estrelado por Cruise procura mostrar que Hitler não era uma unanimidade na Alemanha, e que existiram grupos de resistência que tentaram desestabilizar seu governo.
Diante de um tema tão delicado, não é de se surpreender que os alemães criticaram a escolha de Tom Cruise, a quintessência do herói americano, para fazer o papel do coronel.
A interpretação do ator hollywoodiano no filme, cuja estreia foi adiada algumas vezes no passado, foi criticada pela imprensa da Alemanha.
Segundo ela, Cruise não conseguiu externar o conflito interno pelo qual passaria um oficial alemão na época: ser fiel ao governante de seu país ou seguir o caminho no qual acreditava ser o certo.

Diante de um tema tão delicado, não é de se surpreender que os alemães criticaram a escolha de Tom Cruise, a quintessência do herói americano, para fazer o papel do coronel.
A interpretação do ator hollywoodiano no filme, cuja estreia foi adiada algumas vezes no passado, foi criticada pela imprensa da Alemanha.
Segundo ela, Cruise não conseguiu externar o conflito interno pelo qual passaria um oficial alemão na época: ser fiel ao governante de seu país ou seguir o caminho no qual acreditava ser o certo.
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